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Dos dias que passam longe da prátria amada, quando já se é quase mais de cá do que de lá. "I'm a legal alien".
Este post vai ser curto, afinal já passaram mais de duas semanas desde a Grande Humilhação e tanta coisa má já foi feita desde aí que os poucos parágrafos que planeei escrever nunca serão suficientes para cobrir tanta vergonha.
Para começar, três notas: 1) como todo bom brasileiro, não posso com a seleção Argentina com a sua ladainha de que o Maradona é melhor do que o Pelé (só me resta cantar "mil goooools"); 2) como todo bom brasileiro, tenho o sangue misturado e acontece que 3 dos meus 4 avós são netos de alemães; e 3) como todo bom brasileiro, não me prendo muito aos problemas e prefiro ver além, para os lados da solução.
Posto isto, é claro que foi pela Alemanha que torci na final do Mundial, e foi com um orgulho quase patriótico que chorei ao cantar o hino germânico no início do jogo - se bem que também por não ter tido a honra de cantar o Hino do Brasil no Maracanã, o nosso estádio do coração -, insultei os jogadores argentinos que se aproximavam demasiado do triunfo, e festejei com os meus "compatriotas" o golo da vitória.
A verdade é que estou a cagar para o 7-1 do Brasil. Aquilo não era uma equipa e aquele não foi um jogo digno do nome. Foi um massacre merecido e fruto de uma gestão medíocre que mesmo depois da humilhação continua a agir como se nada fosse.
Do Brasil - da seleção brasileira, da CBF -, só tenho pena.
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